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TURMA CENTENÁRIO FREI ORLANDO

Antônio Álvares da Silva, conhecida como Frei Orlando, nasceu em Morada Nova, Próximo de Abaeté, no dia 20 de fevereiro de 1913. Após sua ordenação como frei em Divinópolis, Antônio Álvares da Silva foi decretado por ordem presidencial como Capelão do Exercito Brasileiro. Desde então dedicou 24 horas do seu dia ao serviço militar, defendendo seus compromissos morais com a religiosidade e com a nação brasileira.

Frei Orlando, de acordo com seus pares, foi um sujeito simples e de boa prosa. Encantava as vertentes. Pelo seu jeito peculiar de ser, foi escolhido patrono da Assistência Religiosa do Exercito.

Aos 32 anos de idade decidiu-se que queria ser missionário da China. Por isso foi para a Holanda e para Itália concluir seus estudos. Chegou a rezar uma missa na basílica de São Pedro.

De volta ao Brasil, foi cumprir seu legado religioso na cidade de São João Del Rei e logo conquistou a simpatia nesta cidade. Foi precursor de projetos solidários voltados aos pobres como a conhecida “Sopa dos Pobres” em São João Del Rei. Foi também professor de história.

Quando o Brasil começou a recrutar seus jovens para a batalha na guerra, Frei Orlando se prontificou a acompanhar a FEB – Força Expedicionária Brasileira -, e servir como guia espiritual aos soldados. Sua função nas tropas brasileira era imprescindível, já que os combatentes recebiam conforto espiritual antes das batalhas, servindo – se como um grande psicólogo. Vestido com sua farda Verde – oliva, Frei Orlando disse a seguinte frase: “Hoje é o dia mais feliz da minha vida, completei meu ideal: sou agora soldado de Deus e da pátria”.

Durante uma batalha para a retomada da região de Monte Castelo, na Itália, Frei Orlando acompanhava os soldados brasileiros, quando foi alcançado por um jipe de amigos que lhes ofereceram carona. No meio do trajeto o automóvel se prendeu a uma pedra e na tentativa de resolver o problema, um oficial italiano usou arma para retirar a pedra. Acidentalmente a arma disparou e acertou o peito do padre que morreu instantaneamente.

SÍNTESE HISTÓRIA DO NPOR

Com o término da 1ª Guerra Mundial, o Exercito Brasileiro vivia uma incômoda realidade: a falta de oficiais subalternos. O então Capitão Correia Lima, patrono dos CPOR e NPOR foi o grande idealizador do serviço do Oficial temporário. Através de uma postura firme e pioneirismo, instigou a criação do primeiro Centro Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR) em 1928, no Rio de Janeiro, com a missão de formar oficiais da reserva da Arma de Engenharia, para suprir as necessidades do Exercito Brasileiro.

No ano de 1939, o 1º Batalhão de Pontoneiros, hoje 4º Batalhão de Engenharia de Combate, foi contemplado com uma seção de Engenharia CPOR de Belo Horizonte. Contudo, a efetivação do Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva (NPOR) de Itajubá deu – se somente no ano de 1942.

Extinto por um breve período, foi restabelecido no 4º BE Cmb em 4 de julho de 1969, justificado pelo contingente de universitários existente, já numeroso à época, em Itajubá. No ano 2008, foi desativado e transferido para o 11º Batalhão de Engenharia de Construção em Araguari, MG.

O Comandante do Exercito, em portaria nº 100 – EME de 28 de junho de 2012 determinou a reativação do NPOR / 4º BE Cmb a contar de 1º de janeiro de 2013. Na presente ocasião, não se pode olvidar o eminente e valoroso papel exercido pela sociedade itajubense para a concretização da citada reativação.

 

 
    

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